De Messi a aposta com preparador: ex-Real Madrid conta como CR7 se motivava

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Mesmo aos 38 anos, numa idade em que muitas estrelas já penduraram a chuteira, Cristiano Ronaldo segue como um dos maiores artilheiros do futebol mundial. Em 2023, o português soma 38 gols pelo Al Nassr e por isso chega como principal aposta do técnico Luis Castro para o clássico contra o Al Hilal, nesta sexta-feira (1º), às 15h (de Brasília), pelo Campeonato Saudita.

A fase do craque é tão boa que Pinto da Costa, presidente do Porto, o desafiou a chegar ao milésimo gol antes mesmo do atacante completar os 900. Quem conhece CR7 de perto garante: essa será uma grande motivação para os anos finais de sua carreira.

"Acredito que até o final da carreira ele terá esse objetivo na cabeça e vai fazer de tudo para chegar nele durante os próximos anos. Depois desse desafio, ele tem feito gols em quase todos os jogos", disse José Morais, antigo auxiliar-técnico do Real Madrid, ao ESPN.com.br.

Por ter convivido com Cristiano por muitas temporadas no Santiago Bernabéu, Morais sabe que o craque está mais do que acostumado a dar ótimas respostas ao ser desafiado. Na temporada 2010/11, o português anotou 53 gols, sendo 40 em LALIGA, depois de apostar com um membro da comissão técnica do Real que atingiria o feito.

"O Silvino Louro, nosso preparador de goleiros, falou: 'No próximo ano você vai fazer 35 gols em LALIGA'. O Ronaldo disse: 'Se eu fizer, não é você quem de dará um prêmio, sou eu que vou te dar. O preparador respondeu: 'Ah, é? Vamos apostar'. Ele ultrapassou a meta e foi o artilheiro", afirmou o ex-auxiliar.

"Ele tem uma capacidade atlética e um cuidado com o corpo fora do comum que carregam o talento dele. Ele não deixa coisas ao acaso no trabalho, é incansável. É um nível de energia tão grande que transmite confiança para quem está ao redor dele".

Motivação com Messi

Uma das grandes motivações de Cristiano nos tempos de Real Madrid era, claro, ultrapassar Lionel Messi, principal astro do Barcelona e seu grande rival desde o início da carreira.

"Eles competiam para ver quem faria mais gols. Isso beneficiava o futebol espanhol e o nosso time. Se o Messi fizesse um gol em um jogo mais cedo que o nosso, tenho certeza absoluta que Cristiano ia querer fazer dois gols e íamos ganhar (risos). Ele era competitivo a esse ponto".

"Eu admiro muito essa capacidade e determinação de querer ser o melhor e se manter no topo. É um exemplo para quem quer fazer sucesso. O trabalho e a parte mental dele eram extraordinárias", contou.

José Morais recorda também que a rivalidade entre Real Madrid e Barcelona nos tempos de Cristiano Ronaldo e Messi não se restringia às quatro linhas.

"Não era fácil (risos). Lembro que a rivalidade era tão grande quando festejamos no vestiário deles. O Messi quando perde não é um indivíduo apaziguador. Quando a coisa não está boa, ele perde a estribeira".

Com a chegada de José Mourinho e o brilho de CR7, o Real quebrou o domínio do Barcelona comandado por Pep Guardiola e conseguiu, de certa forma, até tirar o treinador espanhol do cargo. O catalão tirou um ano sabático na temporada 2012/13 até assumir o cargo do Bayern de Munique.

"Quando vencemos a Copa do Rei de 2011 em cima deles, foi uma alegria do outro mundo. Foi quando o Barcelona percebeu que quando não era a mesma coisa. Depois, vencemos LALIGA com recorde de pontos. Com a saída do Guardiola, desmoronou um pouco a hegemonia e foram criadas as condições para o Real Madrid ascender", afirmou.

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